domingo, 15 de novembro de 2009

DESBUNDE ELÉTRICO EM OLINDA

Dando continuidade ao festival que ocorre anualmente desde 2006, quando ainda era no Novo Pina, o Desbunde Elétrico agora tem novo espaço: Black Jack Pub.

Neste ano, as atrações serão divididas em dois dias. Neste sábado (21) se apresentam: Love Toys, Canivetes e Johnny Hooker & Candeias Rock City. A outra metade está agendada para o dia 27, com apresentações de Feiticeiro Julião, 4th Astral e Anjo Gabriel.

O Black Jack Pub fica localizado em Olinda, ao lado da Praça de São Pedro, no Carmo. Em ambos os dias, o evento começa as 22h. Os ingressos estão a venda no local por R$7.

Por André Maranhão

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

CONFIRMADO: MEGADETH NO RECIFE


foto: Divulgação

Após negociação com o Metallica que foi por água abaixo, a produtora Raio Lazer confirmou ontem o show do Megadeth para março de 2010. A banda, liderada pelo vocalista/guitarrista Dave Mustaine, se apresenta pela primeira vez no Recife.

A notícia pegou o público headbanger de surpresa, e mesmo sem saber local ou o dia do show, caravanas pelo Nordeste já estão sendo planejadas para invadir o Recife, '- Daqui de Natal nós já estamos fechando uma van, mas se o número de interessados aumentar, vamos mudar para um ônibus, esse show será imperdível' afirma a estudante Suane Viana.

O Megadeth  vem à cidade dando continuidade a turnê do recém-lançado disco Endgame. Ao todo, os metaleiros possuem 18 discos lançados em 26 anos de carreira.

Por André Maranhão

terça-feira, 10 de novembro de 2009

PERFIL - GERALDINHO MAGALHÃES

Nascido no Recife, Geraldinho Magalhães iniciou sua carreira artística na década de 80, organizando festivais e produzindo jingles para eventos locais. Ao longo de sua carreira, trabalhou com diversas bandas de variados estilos por todo país, dentre eles: Lobão, BNegão, Daniela Mercury, Bia Grabois(...) e trouxe para o Brasil bandas internacionais como Living Color (EUA) e Leningrad Cowboys (Finlândia).

Mesmo morando no Rio de Janeiro, há 17 anos, Geraldinho sempre valorizou a música pernambucana, produziu grandes nomes como Alceu Valença, Chico Science & Nação Zumbi, Jorge Cabeleira, Lenine, Mundo Livre S/A, Mombojó, Otto, Silvério Pessoa, e foi um dos idealizadores do projeto Blind Date, grupo formado por Naná Vasconcelos e DJ Dolores, que iniciou suas atividades no festival Quintal PE, onde ele também trabalhou na organização do evento.

Em 1999, fundou com sua esposa, Paola Vieira, a produtora Diversão e Arte, localizada no Rio de Janeiro, onde trabalha como empresário artístico e produtor de eventos, e ela, produtora especializada em cinema e vídeo.

No trabalho audiovisual, produziram vídeos como ‘Justiça’, que foi considerado o melhor filme do Festival de Nyon (Suíça) de 2004, e também premiado pela Anistia Internacional de Melhor Filme no Festival Internacional de Documentários de Copenhagen, na Dinamarca.

Atualmente, a Diversão e Arte agencia as seguintes bandas: Orquestra Imperial, Eletrosamba, Aquarela Carioca, Nina Becker, Lafayette e os Tremendões, Blind Date, Virgínia Rodrigues, Binário, Os Ritmistas, Vulgue Tostoi e Wilson das Neves.



ROCKOUT: Como a música entrou em sua vida?

Geraldinho Magalhães: Sempre fui apaixonado por música, fascinado. Mas de fato entrou na veia quando participava de encontros sobre literatura no espaço Pasárgada (Casa de Manuel Bandeira). Ali conheci gente da música e em pouco tempo era sócio do guitarrista Paulo Rafael (da banda de Alceu Valença) e fazia minhas primeiras produções de shows na cidade.


ROCKOUT: Quando você decidiu trabalhar na área de produção musical?

GM: A partir de (boas) realizações em shows mambembes pela cidade, fui convidado para ser produtor de Alceu Valença (1990) e vi que levava jeito e poderia viver disso.


ROCKOUT: Quais diferenças que você sentiu ao trabalhar com música no Rio de Janeiro assim que se mudou do Recife?

GM: Maior amplitude em tudo, sobretudo mente mais aberta. Essa distância, hoje, diminuiu bastante, sobretudo depois de meados dos anos 90, lá por 95-96, com o advento do Manguebeat, árido-movie (nova geração do cinema pernambucano) etc.


ROCKOUT: Como você compara a cena musical pernambucana dos dias de hoje com a do fim da década de 80/início dos anos 90?

GM: Hoje mais democrática, cabendo tudo e todos. Sem comparação.


ROCKOUT: Sobre as novas bandas daqui, qual (is) você destaca?

GM: Como aí nasce uma banda por segundo, não sei se você fala de 10, 5 anos ou 10, 5 meses atrás pra cá. Minhas favoritas são: Eddie, Mundo Livre SA, Mombojó, os projetos especiais do DJ Dolores. Esse Blind Date com Naná Vasconcelos é muito bom, modéstia a parte, já que sou fundador. Os projetos do Siba (como é que pode ser tão raiz e tão pop ao mesmo tempo!) o com a Fuloresta é ótimo e ele já prepara um novo (que também promete, com tuba e baixo). Gosto das bizarrices também como esse João do Morro e que tais.


<< Vaivém >>


1º disco que comprou: Não lembro. Acho que Donna Summer (era apaixonado por ela)

Uma banda: Rolling Stones

Que disco jogaria no lixo: Qualquer um da Ana Carolina ou do Jorge Vercilo. Não gosto de clichês.

Uma cidade: Rio de Janeiro

Uma pessoa: Minha filha, Alice

Filme Favorito: O Ilusionista (filme holandês dos anos 80)

Uma frase: Tudo é passageiro, menos o cobrador e o motorista

Futebol: Fluminense

Praia de Boa Viagem: Nostalgia e beleza

Praia de Copacabana: Babel e beleza

Por André Maranhão

ESTÚDIOS NO RECIFE

Trabalhar com música hoje em dia em Recife é sinônimo de perseverança, seja por parte dos músicos, empresários, produtores ou até mesmo para simples sonhadores que almejam trabalhar nessa área cultural.

Hoje em dia, criar um estúdio musical de qualidade, e mantê-lo, rende uma grande mão de obra, que vai desde o espaço para ensaios/gravações (que deve ser isolado acusticamente para que nenhum ruído vaze, o que pode causar grandes problemas com a vizinhança) até a criação de um ambiente agradável para seus clientes. Porém, o fator principal para atrair novos grupos a um estúdio é o equipamento utilizado.

Como há um grande número de estúdios por toda cidade, com preços variando entre R$30 e R$40 (aluguel por 3 horas), os clientes buscam por aquele que sobre sair em termos de qualidade dos aparelhos de ensaio e gravação.

Sala 5 Studio
foto: Divulgação


Localizado no bairro dos Aflitos, o estúdio Sala 5 está na atividade desde agosto de 2006, quando Leandro Videira, que até então era somente um músico, realizou seu sonho de trabalhar na área de produção musical e investiu o que tinha para montar seu estúdio. ‘Sempre quis ser produtor, principalmente, para movimentar a cena do rock no Recife’ afirma ele, que já gravou discos de bandas como: Porão GB, Bruno Negão e os Incomuns, Flor de Liz, Infa e os Inflamáveis (dentre outros), além das que costumam ensaiar regularmente no Sala 5: Volver, Rádio de Outono e Os Ordinários.

Para Videira (como é conhecido), os níveis dos estúdios pela cidade estão cada vez melhores. Além do aprimoramento técnico, destaca a participação de novos produtores musicais.

Em Boa Viagem, um dos estúdios que vem recebendo destaque é o Alive Studio. Localizado na Avenida Conselheiro Aguiar, o estúdio ‘’mais rock n’ roll do Recife’’ iniciou suas atividades no início do ano e vem atraindo cada vez mais novas bandas.

Alive Studio
foto: Divulgação



O responsável pela criação e atendimento é o estudante Leonardo Frias, que trabalha com eventos e festivais na cidade há mais de cinco anos. Para ele, a música está em primeiro plano, e afirma ter esperanças de um dia poder viver apenas disso, mesmo sabendo das dificuldades que podem surgir.


Para atrair mais clientes, Leonardo bolou uma ideia inusitada, baixou o preço do ensaio em 50% do valor normal, o que fez com que nos dois últimos meses o número de bandas dobrasse em seu estúdio.

Ainda em Boa Viagem, o Sunset Studio se destaca pelo seu trabalho de gravação voltado a bandas da cena indie recifense. O estúdio, que possui uma sala de ensaio e uma apenas para gravação/mixagem/masterização, atualmente investe em novas bandas do cenário alternativo.


Gravação no Sunset Studio
foto: Juliana Orange                                                                                                       
A produção fonográfica fica a cargo de Rafael ‘Geléia’ Borges, enquanto o setor administrativo e produção de festivais independentes correspondem aos sócios Jader Andrade e Clóvis Britto. Este último concedeu uma entrevista exclusiva à Rockout.


Rockout - Há quanto tempo você trabalha com música?
                                                                                                                                                                                                                
Clóvis Britto - 14 anos.



Rockout - O que levou você a trabalhar num estúdio de ensaio/gravação, e qual seu principal objetivo com ele?



Clóvis Britto - Paixão pela musica, tecnologia e diversidade de cada projeto. Ser bem sucedido, reconhecido e viver bem financeiramente.



Rockout - Quando o estúdio foi criado?



Clóvis Britto – Agosto de 2005.



Rockout - Quais bandas já fizeram gravação com você ou no seu estúdio?



Clóvis Britto - Gina (ex-vocalista da Pulso 100%), Vox, The Keith, Team.Radio, Gigantesco Narval Elétrico e Sabiá Sensível.



Rockout - Quais bandas costumam ensaiar frequentemente no seu estúdio?



Clóvis Britto - Sweet Fanny Addams, Team.Radio, The Keith, River Raid, Vamoz, Vox, Only Stone, Papaninfa, Nando Cordel, Gigantesco Narval Elétrico, Malvados Azuis, entre outras.



Rockout - O que você faz para atrair as bandas para o seu estúdio, e para que elas continuem retornando?



Clóvis Britto - Bom atendimento, recepção confortável (com TV, sofás, bar e vídeo game), bons equipamentos, sala ampla para ensaio e gravação e excelente acústica.



Por André Maranhão

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

MUNDO LIVRE S/A NO UK PUB


 
Combat Samba, autoria da arte: Jorge duPeixe e Valentina Trajano 


A Mundo Livre S/A apresenta no UK Pub as músicas do novo disco, Combat Samba, primeira coletânea da banda capitaneada por Fred Zeroquatro.


Mundo Livre S/A no UK PUB
Quando: 31/10 (Sáb)
Horário: 21h00
Endereço: R. Francisco da Cunha, 165, Boa Viagem.
Preço: R$ 25 (homem) e R$ 15 (mulher)
Contato: (81) 3465.1088


Por: Naíra Eustáquio

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

DANKO JONES NO RECIFE



*Danko Jones (Divulgação)


Os canadenses da banda Danko Jones, que inicialmente estavam confirmados apenas para o Festival DoSol 2009 (RN), também se apresentarão no Recife, dia 5/11. O show acontecerá no Club NOX e a abertura da noite ficará por conta da pernambucana AMP. Na mesma noite, também tocarão Sick Sick Sick Sinners (PR) e Vendo 147 (BA).


Club NOX:
Av. Domingos Ferreira, 2422, Recife - PE (81) 3326.8836


Por: Ana Paula Cröms

JUPITER MAÇÃ AO VIVO NO CLASH CLUB (SP)

Júpiter Maçã saiu da rehab e já voltou aos palcos. No último dia 22, ele fez um show no CLASH CLUB, SP.



"Sindrome do Pânico" do CD "Uma Tarde na Fruteira"
www.myspace.com/jupiterapple

GUSTAVO MARTINS E O ROCK AUTORAL




Gustavo Martins, vocalista da banda paulistana Ecos Falsos falou com a ROCK OUT sobre rock autoral e música independente.
www.myspace.com/ecosfalsos




Por: Camila Pacômio

NA ROTA DOS GRINGOS



Recife conquista lugar ao sol na praia dos shows internacionais (Divulgação)


Pernambuco trilha um caminho pelo qual pode se consolidar como um dos pólos nacionais de grandes apresentações estrangeiras. A participação do publico nos últimos shows no Recife foi uma espécie de termômetro da capacidade da capital pernambucana em manter a vinda de grandes bandas. Para os fãs, pode ser a diferença entre aguardar a chegada das esperadas atrações ou ter que se deslocar para cidade mais tradicionais na produção de eventos desse porte, especialmente o eixo Rio-São Paulo.


Segundo o produtor do Festival de Música Independente Abril Pro Rock, Paulo André Pires, bandas estrangeiras vêm sendo trazidas há mais de dez anos, “Desde o início dos anos 90, Recife recebeu bandas como Faith No More, A-HA, Information Society, The Wailers, Men at Work, Gang Gajang e outras. Isso mostrou que a cidade tinha potencial pra shows internacionais. Recentemente esse mercado foi aquecido por nomes como Offspring, Deep Purple, Silverchair, Alanis Morissette, Iron Maiden, Motörhead, Placebo, Asian Dub Foundation”, afirma.


*O show de Danko Jones será dia 5/11
Aos poucos, Recife ganhou espaço no cenário musical brasileiro, mas a maioria das grandes atrações ficavam restritas ao eixo Rio-São Paulo, eventualmente alcançando estados do Sul e Minas Gerais. Com o tempo, os produtores foram se sentindo mais seguros e motivados a trazerem grandes bandas. “A partir do momento que o público tem comparecido, diversos produtores se sentiram motivados a apostar nesse mercado”, argumenta Paulo André. Em 2009, de 25 atrações internacionais confirmadas no Brasil, 12 delas também vieram ao Recife.



*Motörhead no APR 2009 (Divulgação)


Paulo André, que já havia tentado trazer a banda inglesa Motörhead, revela nunca ter perdido as esperanças, “Depois de quase 40 atrações internacionais em 16 edições do APR, realizamos o nosso sonho e de muita gente do público do festival.” Mesmo com a propalada crise mundial (a Petrobrás retirou o patrocínio do festival), a presença da grande atração de 2009 foi mantida. “É a banda mais cara que já trouxemos, disparada”. 


Outra grande atração que Recife recebeu pela primeira vez foi a banda Iron Maiden, que veio em março com a turnê Somewhere Back In Time World. Foi uma grata surpresa para o fã André Mello, que chegou a ir a São Paulo no ano passado assistir ao show dos ingleses porque não contava que Recife estivesse um dia na agenda da banda. “Foi um sonho que cultivei por sete anos e não esperava que um ano depois de ter visto o show, o veria novamente. E na minha cidade! Iron Maiden em março e Motörhead em abril foram mais do que o suficiente para afirmar que Recife está mesmo se consolidando no cenário rock nacional. Tenho certeza que Metallica também virá pra cá.” (A Universal Music confirmou Metallica no Brasil).


O produtor de shows, João Marinho, ícone do cenário metaleiro recifense, já trouxe bandas como Morbid Angel e Stratovarius. João conta que para muita gente a vinda da Iron Maiden ao Recife é “surreal”, mas ele tem uma avaliação bem diferente. “Uma banda desse porte sempre foi estrategicamente possível aqui no Recife”, afirma. João foi a apresentações em outros estados do Nordeste e assegura que as produções pernambucanas são melhores. “São mais organizadas e em termos de localização também é melhor, pois nosso estado é centralizado, possibilitando o barateamento das caravanas, sem contar que o público aqui é bem mais receptivo”. E acrescenta, “Se você olhar nos vídeos, os shows aqui são bem mais energéticos”.



*Iron Maiden (Divulgação)


Por: Ana Paula Cröms / Camila Pacômio

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

ROCK OUT IS...

talktorockout@hotmail.com


Equipe:
Ana Paula Cröms - anapaulacroms@hotmail.com
André Maranhão - andremaranhaomello@hotmail.com
Camila Pacômio - camilapacomio@hotmail.com
Naíra Eustáquio - naira_eustaquio@hotmail.com